domingo, 9 de outubro de 2011

O USO DA ICONOGRAFIA NAS AULAS DE HISTÓRIA

 Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais do terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental de Historia (PCN) é fundamental que o professor considere possibilidades de trabalhos em que o aluno se sensibilize para a construção e a reconstrução dos conceitos históricos, vivenciando situações em que seja requisitado a associar informações, relacionar e analisar épocas, caracterizar períodos e, simultaneamente, abstrair idéias e generalizar imagens. Do ponto de vista pedagógico, esse exercício solicita dele historitizar e generalizar, desenvolvendo suas capacidades intelectuais e fornecendo-lhe instrumentos para discernir e compreender os processos inerentes à organização, à formalização e à transformação do conhecimento. Que pode ser transmitido de diversas formas pedagógicas, uma delas a iconografia como recurso de expressão e comunicação.
A iconografia (do grego “Eikon”, imagem, e “graphia”, descrição, escrita) é uma forma de linguagem visual que utiliza imagens para representar determinado tema. A imagem vem desde os primordios ou seja desde o inicio das civilizacoes em que o homem vem construindo imagens ao longo do tempo ate os dias atuais deixando em varias geracoes conceitos e interpretações diversas do nosso contexto historico e cultural.  A imagem vem se tornando um papel fundamental a ser ocupado de forma elevada em nossa sociedade atual, cada vê mais vem crescendo e se estendendo através da oportunidade de nossas tecnologias, que possibilitam a observação de imagens com tamanha perfeição e as distribuem por toda uma humanidade.
Apesar de a imagem receber um papel fundamental por desenvolver um olhar crítico e interpretativo das imagens para quem visualiza ainda vem sendo representado como mera ilustração e a partir dessa concepção que os historiadores e professores tendem a utilizar mais esse recurso como forma de mudar essa idéia.
Alguns pensadores da antiguidade tinham sua concepção sobre a imagem à teoria de Platão, o idealismo, considerava a ideia da coisa, a sua imagem, como sendo uma projecção da mente. Já Aristóteles, pelo contrário, considerava a imagem como sendo uma aquisição pelos sentidos, a representação mental de um objecto / objeto real, fundando a teoria do realismo. A controvérsia estava lançada e chegaria aos nosso dias, mantendo-se viva em praticamente todos os domínios do conhecimento.
 Nos tempos atuais e um desafio imenso para um professor de historia desenvolver uma aula que possibilite um total entrosamento e que permita uma participação prazerosa do assunto dado com o aluno, tornando então uma árdua tarefa do discente em desenvolver técnicas ou métodos que estimulem um bom entendimento. Sabendo que em variadas situações e nítida o desinteresse do estudante pala matéria de historia por isso que e necessário a utilização de novas linguagens para um melhor entendimento em uma aula de história.
Segundo Bittencourt, “fazer os alunos refletirem sobre as imagens que lhes são postas diante dos olhos é uma das tarefas urgentes da escola e cabe ao professor criar as oportunidades, em todas as circunstâncias, sem esperar a socialização de suportes tecnológicos mais sofisticados para as diferentes escolas e condições de trabalho que enfrenta, considerando a manutenção das enormes diferenças sociais, culturais e econômicas pela política vigente” (p. 89).

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